sexta-feira, 11 de março de 2011

BIOGRAFIA

Era um grande nome - ora que dúvida! Uma verdadeira glória. Um dia adoeceu, morreu, virou rua... E continuaram a pisar em cima dele.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Sim eu Odeio..

1 Odeio o modo como fala comigo e como corta o cabelo.
2 Odeio como dirige o meu carro.
3 E odeio seu desmazelo.
4 Odeio suas enormes botas de combate e como consegue ler minha mente.
5 Eu odeio tanto isso em você, que até me sinto doente.
6 Eu odeio como está sempre certo.
7 E odeio quando você mente.
8 Eu odeio quando me faz rir muito, e mas quando me faz chorar.
9 Eu odeio quando não está por perto, e o fato de não me ligar.
10 Mas eu odeio principalmente, não conseguir te odiar.
Nem um pouco, nem mesmo por um segundo, nem mesmo só por te odiar.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Melancolia

Tendência a melancolia..
Parece que as coisas não dão certo sempre na medida para temperar minha vida com melancolia.
Elas não dão totalmente errado, mas nunca como deveriam.
E sempre tenho um prêmio de consolção para pensar "viu, afinal não sou tão pobre coitada assim"

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

IDIOTICE

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins.


AR. J

Crônica do Amor

Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

AR. J.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O Fim

Não sei mais como agir
Nem o que pensar
O que aconteceu para estarmos aqui?
Foi  medo
Sinto apenas que devo me retirar
Mas quando eu sair, sozinhos estaremos
E o medo é de nunca mais voltar.
Não queria ter que ir
 Queria apenas te encontrar
Te ver e pela ultima vez te amar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Pra ti

De todo o amor que eu tenho
Metade foi tu que me deu
Salvando minh'alma da vida
Sorrindo e fazendo o meu eu

Retomada

De volta..
e animada =]]
Mil projetos novos pra esse ano..

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Retornando as atividades acadêmicas, 7º semestre, novas expectativas, a cada semestre novo, novos desafios, e a sensação inicial é a mesma, sentimentos confusos de medo e ânimo. Medo de encarar essa grande responsabilidade e ânimo por se tratar de uma atividade única que reúne, sensibilidade, intuição, criatividade...

Ser arquiteto não é apenas projetar, organizar espaços, trabalhar com forma/função, preocupar-se com o conforto,coordenar construção...
Ao meu ver, ser arquiteto é brincar de ser 'Deus, é realizar sonhos, conhecer e ouvir as necessidades das pessoas e saber supri-las, é criar e organizar cidades, proporcionar bem-estar, organizar costumes, mudar costumes, é proporcionar a beleza através dos belos jardins. É interferir tanto na pequena escala habitacional como na grande escala de intervenções urbanas.

Juntamente a essa definição, esta a responsabilidade de um profissional arquiteto urbanista.
O meio ambiente grita por socorro, e este profissional com o seu leque de recursos sustentáveis, tem como dever trabalhar com a ética, buscando não apenas extrair recursos naturais, mas também encontrar maneiras,(e aí a cabeça de um arquiteto tem formação, conhecimento, e ainda muita imaginação) de amenizar estes estragos.

Cabe também a influência do arquiteto nos costumes do 'MUNDO'. A mudança não ocorre de uma obra para outra, ou do dia para a noite, mas sim ao longo de uma grande batalha, cuja qual muitos profissionais já estão guerreando. Os costumes devem ser repensados.
E se pensando em arquitetura, imaginamos um mundo fechado, que vai ao encontro do mundo de pessoas oprimidas que geralmente não possuem os recursos básicos de sobrevivência.

A arquitetura vai além disso, ela busca distribuir o conforto, bem-estar, felicidade para TODOS.
Mas também nesse ponto precisamos que nossos representantes políticos acreditem na igualdade, e na oportunidade para que os recursos sejam distribuídos igualmente e para que todos possam tem acesso a arquitetura (mas aqui já é outro ponto a ponderar).

entendamos a palavra ARQUITETURA: intervenção nas necessidades humanas (voltados para construção, obviamente).


Refletindo a respeito disso pude perceber a grandiosidade desta profissão.
No mesmo momento em que desejava desistir, que colocava na balança esses pormenores, que ficava frustrada com a desigualdade de culturas, também sentia prazer em poder brincar de ser a "criadora" era a minha vez de "construir o mundo", e de fazer minhas interferências.

Hoje em meio a mais um bocado de dificuldades a serem encontradas e frustrações a serem sobrepujadas, vejo que o meu sonho esta se tornando uma realidade, que não ficou apenas naquela folha de diário que escrevi a alguns anos atrás.

Pensamento Ilhado Morto e Amordaçado..

VOLTA A INCOMODAR!!
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E aqui estou. Em mais um daqueles momentos de puro silêncio, cansada da cabeça que pensa demasiadamente, pensamentos a mil, em meio a ruídos das atividades de todos, (eles deveriam ter instantes para um relaxamento).
São nestes momentos que organizo minhas abstrações, e ponho um ponto final naquelas que estão me fazendo mal,( mas isso até que a vontade de pensar de novo me tome de súbito, e a bagunça continua). Seria como se estivesse em um processo de "cura" do que passou, mas ao mesmo tempo me preparando para o que ainda vem. E muito ainda vem.
Queria poder controlar o que passa dentro da minha cabeça, decidir o que vai ser deletado pra sempre, sim uma programação, escolher o que eu quero lembrar, o que eu quero esquecer, e o que eu quero planejar. Minha mãe diz ser fácil, mas eu ainda não aprendi, acho que esta um pouco relacionado com alguns sentimentos, e esses eu definitivamente desisto de tentar manipular.
Talvez seja mais um daqueles momentos hormonalmente debilitados, mas isso até que alguém venha bater na porta..