quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Retornando as atividades acadêmicas, 7º semestre, novas expectativas, a cada semestre novo, novos desafios, e a sensação inicial é a mesma, sentimentos confusos de medo e ânimo. Medo de encarar essa grande responsabilidade e ânimo por se tratar de uma atividade única que reúne, sensibilidade, intuição, criatividade...

Ser arquiteto não é apenas projetar, organizar espaços, trabalhar com forma/função, preocupar-se com o conforto,coordenar construção...
Ao meu ver, ser arquiteto é brincar de ser 'Deus, é realizar sonhos, conhecer e ouvir as necessidades das pessoas e saber supri-las, é criar e organizar cidades, proporcionar bem-estar, organizar costumes, mudar costumes, é proporcionar a beleza através dos belos jardins. É interferir tanto na pequena escala habitacional como na grande escala de intervenções urbanas.

Juntamente a essa definição, esta a responsabilidade de um profissional arquiteto urbanista.
O meio ambiente grita por socorro, e este profissional com o seu leque de recursos sustentáveis, tem como dever trabalhar com a ética, buscando não apenas extrair recursos naturais, mas também encontrar maneiras,(e aí a cabeça de um arquiteto tem formação, conhecimento, e ainda muita imaginação) de amenizar estes estragos.

Cabe também a influência do arquiteto nos costumes do 'MUNDO'. A mudança não ocorre de uma obra para outra, ou do dia para a noite, mas sim ao longo de uma grande batalha, cuja qual muitos profissionais já estão guerreando. Os costumes devem ser repensados.
E se pensando em arquitetura, imaginamos um mundo fechado, que vai ao encontro do mundo de pessoas oprimidas que geralmente não possuem os recursos básicos de sobrevivência.

A arquitetura vai além disso, ela busca distribuir o conforto, bem-estar, felicidade para TODOS.
Mas também nesse ponto precisamos que nossos representantes políticos acreditem na igualdade, e na oportunidade para que os recursos sejam distribuídos igualmente e para que todos possam tem acesso a arquitetura (mas aqui já é outro ponto a ponderar).

entendamos a palavra ARQUITETURA: intervenção nas necessidades humanas (voltados para construção, obviamente).


Refletindo a respeito disso pude perceber a grandiosidade desta profissão.
No mesmo momento em que desejava desistir, que colocava na balança esses pormenores, que ficava frustrada com a desigualdade de culturas, também sentia prazer em poder brincar de ser a "criadora" era a minha vez de "construir o mundo", e de fazer minhas interferências.

Hoje em meio a mais um bocado de dificuldades a serem encontradas e frustrações a serem sobrepujadas, vejo que o meu sonho esta se tornando uma realidade, que não ficou apenas naquela folha de diário que escrevi a alguns anos atrás.

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